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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hO novo buraco nas contas do banco coloca-o à beira do precipício. O enorme aumento de capital que se perspetiva prejudicará os atuais acionistas. A ação está cara e o seu risco é muito elevado.
Após as elevadas perdas, de 1,04 euros por ação, divulgadas para 2016, surgiram mais más notícias, com uma auditoria feita à instituição bancária espanhola a detetar um novo buraco nas contas do grupo de 0,15 euros por ação.
Recorde-se que as contas do banco, relativas a 2016, já foram aprovadas pelos acionistas, pelo que não serão reformuladas. Em vez disso, estes novos prejuízos serão contabilizados no exercício de 2017, enfraquecendo ainda mais o balanço do banco, cuja solvência está posta em causa de forma clara.
O Popular, que tem uma pesada herança imobiliária, está com dificuldade em manter-se à tona de água e provavelmente terá de realizar um significativo aumento de capital para conseguir resolver os seus problemas de saneamento e solvabilidade, o que penalizaria bastante os atuais acionistas. Outra solução, menos provável, seria o resgate do banco por parte de outra entidade.
Até agora, o grupo tentou vender negócios não estratégicos (WiZink, filiais estrangeiras) a fim de emagrecer o mais possível a fatura a pagar mas, nesta altura, o risco é máximo e a cotação já começou a afundar. O aumento de capital poderá ser feito a preços inferiores aos atuais, o que penalizaria ainda mais a cotação, pelo que, o mais sensato, se ainda detém o título, é vendê-lo.
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