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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hSemapa
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O resultado líquido em 2016 da Semapa veio acima das expectativas, mas exclusivamente devido a uma melhoria, não – recorrente, na rubrica de impostos. A ação está correta.
O encerramento de um processo de inspeção fiscal à Navigator, bem como decisões judiciais favoráveis e outras reversões de provisões impulsionaram de forma determinante os resultados anuais da Semapa, que sem esse fator teriam saído próximos das nossas estimativas.
Não houve grandes surpresas no negócio do papel, como demos conta na nossa análise à Navigator. Os cimentos, em linha com as nossas estimativas, apresentaram escassa evolução face ao exercício de 2015: as receitas decresceram ligeiramente (-1,3%) e o EBITDA ficou praticamente inalterado (a margem subiu 0,2% para 18,1%).
No entanto, esta aparente ausência de evolução esconde quebras de receitas e de rentabilidade nos principais mercados (Portugal, Tunísia, Líbano), que foram compensadas pela entrada no perímetro de consolidação da Supremo Cimentos (Brasil). O contributo da Secil foi mesmo negativo para os resultados líquidos do grupo, ditados na prática pela Navigator. Após o fecho das contas, a Secil anunciou a aquisição de ativos em Espanha, mas sem revelar detalhes da operação.
Revemos em baixa ligeira a nossa estimativa de lucro por ação para 2017, esperando agora 1,02 euros por ação (antes, 1,08). Para 2018, prevemos 0,93 euros por ação.
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