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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hA empresa atravessa um mar agitado. Ainda assim, tendo em conta os contratos de longo prazo e um balanço relativamente saudável para o setor, tem os meios para enfrentar a tempestade e dar cartas.
Os resultados de 2016 ficaram abaixo das nossas estimativas, tendo em conta um maior peso da dívida do que o esperado. O exercício foi marcado principalmente por encargos extraordinários que refletem as atuais dificuldades do setor. Em primeiro lugar, os custos relacionados com a falência do cliente coreano Hanjin. Em segundo lugar, a depreciação das embarcações de menor dimensão, para as quais a Seaspan não está a encontrar compradores.
Adicionalmente, o comércio mundial não tem estado em bom plano. O eventual aumento do protecionismo a nível global não será benéfico para o setor dos transportes marítimos já atormentado por uma crise de excesso de capacidade. Tendo em perspetiva estas dificuldades, a empresa optou por reduzir o dividendo trimestral e preservar o seu nível de liquidez. Assim pode melhorar, por um lado, a sua situação financeira e, por outro, aproveitar eventuais oportunidades de aquisição.
Ainda que a ação esteja barata, continua a ser muito arriscada. Os menos avessos ao risco podem manter o título.
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