O grupo cresceu em vendas e melhorou os resultados mesmo sem os ganhos extraordinários obtidos na venda de negócios. Revimos ligeiramente em alta as estimativas mas a ação está cara.
As contas de 2016 foram publicadas e o grupo mostrou ter melhorado os seus indicadores para além do volume de vendas que cresceu 6,5% face ao ano anterior. Assim, o resultado líquido por ação foi de 0,945 euros o que representou uma variação de 78%. Excluindo os ganhos extraordinários que resultaram da alienação de negócios durante o ano passado, ainda assim, a variação do lucro teria sido de 12%. Apesar do aumento dos custos operacionais (5,3%), o EBITDA cresceu 6,8%.
A nota positiva para 2016 vai para a redução da dívida de médio e longo prazo (-63%) sem que se tenha verificado, por outro lado um aumento significativo dos passivos correntes que apenas cresceram 14%. Com exceção do mercado Colombiano, não se prevê para 2017 um forte aumento do número de lojas, optando o grupo por um crescimento sustentável e uma estratégia de proximidade e consolidação do mercado.
Em face dos resultados anuais divulgados, ajustámos ligeiramente as nossas estimativas do lucro por ação para 0,65 euros em 2017 (contra 0,6 anteriormente), e para 0,68 euros em 2018 (0,62 euros anteriormente). Ainda assim, e apesar da recente desvalorização da cotação, a ação continua cara. Recomendamos a venda.