O novo diretor da Adidas mostrou-se confiante ao anunciar metas de crescimento dos lucros de 20 a 22% ao ano até 2020 (contra 15% anteriormente). Por um lado, transmitiu a intenção da marca reforçar a sua posição no setor da moda na América do Norte. Esta área de negócios representa já 30% do volume de negócios. Por outro, faz parte da estratégia do grupo abandonar linhas de vestuário menos rentáveis como o golfe e o hóquei. Os investidores valorizaram estes anúncios ao ponto da ação ter ganho 9,4% no próprio dia da comunicação.
As ambições são elevadas, tal como as barreiras que poderá encontrar. Por exemplo, a concorrente Nike não vai assistir passivamente e apresenta um volume de negócios quatro vezes superior. A Puma foi um recente mau exemplo da estratégia que a Adidas pretende seguir para os próximos tempos. A ação está cara e a expectativa criada pode ter um forte impacto negativo se algo correr mal. Venda.