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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hAnheuser - Busch InBev
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Em fase de digestão da aquisição da SABMiller, o grupo deve enfrentar uma situação difícil nos seus principais mercados e, sobretudo, no Brasil. Permaneça prudente.
A queda do lucro por ação de 2016 para 0,65 euros (4,55 euros em 2015) deve-se essencialmente aos custos financeiros com a aquisição, finalizada em outubro, do concorrente SABMiller. Só que o resto não é brilhante: crescimento orgânico do volume de negócios de apenas 2,4% e o lucro operacional a cair 7,4%. O Brasil (segundo maior mercado) continua com dificuldades e a atividade na América do Norte (maior mercado) permanece apática.
Pressionada por estas dificuldades, a direção pagou demais pela SABMiller. As economias de custos esperadas nos três ou quatro próximos anos foram revistas ligeiramente em alta, mas são modestas porque a SABMiller já era um grupo bem gerido. Não esperamos um milagre a médio prazo porque a situação permanecerá complicada no Brasil e nos Estados Unidos e o grupo deve digerir o pesado endividamento ligado à SABMiller.
O dividendo, estável em 2016, não deverá crescer em 2017 e 2018. Segundo alguns rumores, a AB InBev poderia fazer nova aquisição de grande dimensão (desta vez fora da indústria cervejeira), mas será provavelmente suspensa, aguardando um melhor momento. Reduzimos a previsão de lucro por ação, em 2017, para 4,25 euros. Para 2018, mantemos a estimativa de 5 euros. Fique afastado.
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