O grupo suíço, líder mundial na gestão de fortunas, dispõe dos trunfos necessários para relançar o crescimento. A cotação ainda não reflete totalmente o bom potencial.
A cotação foi penalizada pelos resultados do quarto trimestre de 2016. Uma sanção justificada pelo recuo de 5,4 mil milhões de francos suíços no fluxo de capital gerado pela sua atividade central, a gestão de fortunas.
De acordo com o banco, esta quebra é motivada pela nova regulamentação suíça que exige maior transparência na identificação dos clientes. Também, a maior preferência dos investidores por ativos geridos de forma passiva (ex.: ETF) implicou menos receitas do que o esperado.
Mas nem tudo correu pior do que o previsto. A atividade de gestão de fortunas nos Estados Unidos viu os lucros continuarem a aumentar depois de alguns anos a acumular perdas. Ao nível do grupo, os custos permanecem sob controlo, o que alimenta a solidez do banco. A UBS prosseguirá os esforços para reforçar a sua posição nos mercados norte-americano e chinês.
A dimensão do grupo (número um mundial em gestão de fortunas) representa uma vantagem competitiva no seu setor. A UBS dispõe de um maior controlo sobre os aspetos financeiros e jurídicos, permitindo-lhe responder melhor às necessidades dos seus clientes. Após lucros por ação de 0,89 francos suíços em 2016, estimamos um lucro de 1 franco suíço, em 2017, e de 1,1 francos, em 2018.