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As melhores empresas para investir em cada setor
Há 5 anos - 3 de janeiro de 2017O ano de 2016 terminou positivo para a grande maioria dos setores de atividade. A liderar os ganhos estiveram as empresas de aço e ferro, que ganharam em média 51,8% (em euros) e as do petróleo e gás, que subiram 29,1%, beneficiando da recuperação do preço das matérias-primas, principalmente na segunda metade do ano.
Em contrapartida, as companhias farmacêuticas (-8,7%) e, na Europa, as seguradoras (-5,4%), as utilities - empresas de serviços públicos (-4,8%) e os bancos (-3,4%) fecharam no vermelho.
O setor automóvel (-1%) ficou ligeiramente abaixo da linha de água. Veja as empresas com conselho de compra em cada um dos setores que estiveram em evidência em 2016.
AÇO E FERRO
Comprar: Rio Tinto e Schnitzer Steel
O setor liderou os ganhos em 2016 graças à subida do preço das matéri-as-primas. O zinco está em máximos de 9 anos e o minério de ferro de 2 anos. A forte recuperação deveu-se ao aumento da procura chinesa e à pers-petiva de uma economia americana mais dinâmica. Pode investir se aceitar o risco elevado, já que o setor é muito volátil.
AUTOMÓVEL
Comprar: BMW
A fraude da Volkswagen (-0,6%) levantou suspeitas sobre outros construtores, com a Mitsubishi a admitir erros. O setor foi afetado ainda pelo Brexit, devido à queda da procura britânica e da libra esterlina. Neste aspeto, a Peugeot (-4,9%) está mais exposta do que os seus concorrentes alemães.
BANCA (EUROPA)
Comprar: UBS
A ligeira subida das taxas de juro dá algum oxigénio aos bancos, que têm dificuldade em melhorar a rentabilidade. O fraco crescimento económico europeu penaliza as receitas e o setor é forçado a reduzir custos regularmente. As dúvidas sobre o potencial do setor não estão dissipadas.
FARMACÊUTICO
Comprar: Teva Pharmaceutical
A vitória de Donald Trump favoreceu as farmacêuticas mas a pressão para a descida dos preços continua forte. A inovação será sempre remunerada mas tem de ser justificada e o setor deverá ser menos rentável no futuro. Porém, permanece suportado pelo aumento e envelhecimento da população e pelo surgimento de doenças crónicas.
PETRÓLEO E GÁS
Comprar: Chevron, Exxon Mobil, Galp Energia, GTT e Repsol
O setor recuperou em 2016 e, no último trimestre do ano, o acordo entre os países produtores para cortar a produção fez subir o preço do petróleo. Isso permitirá reduzir as dívidas e garantirá o dividendo das petrolíferas, que tiveram de reduzir muito os custos.
TECNOLÓGICO
Comprar: CA, Cisco, Corning, IBM, Intel e Novabase
O setor subiu 19,4% em 2016. Apesar da fraca procura de equipamento pelas operadoras de telecomunicações, os semicondutores registaram uma forte procura, que se deve manter no futuro, e as empresas de Internet beneficiam do aumento da publicidade online.
TELECOMUNICAÇÕES
Comprar: Telefónica, Telefônica Brasil e Vodafone
O setor subiu um pouco em 2016, apesar da queda das operadoras europeias. As perspetivas de crescimento são baixas e o setor atingiu a maturidade, mas a rentabilidade está a melhorar e os dividendos são altos. Invista neste setor que é pouco sensível à evolução económica e que está subvalorizado.
UTILITIES
Comprar: EDP, Enagas, Engie, Gas Natural e REN
O endividamento elevado e a perspetiva de subida das taxas de juro penalizaram o setor, que foi um dos poucos a fechar no vermelho em 2016. Contudo, as empresas de serviços públicos têm um risco inferior à média e distribuem dividendos muito atrativos.
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