Não estávamos à espera de uma subida da rentabilidade em 2016. Pelo contrário, esperávamos que desmoronasse. Sendo provável que a tendência continue em 2017. Alteramos o nosso conselho de manter para vender.
Em relação ao último pico conjuntural, a margem operacional, antes de amortizações, encontra-se a subir: 4,6% em 2007 e 5%, sem dúvida, em 2016 (publicação: 02/03). Mas deverá entrar em declínio por motivos conjunturais: o mercado dos Estados Unidos (30% das receitas) atingiu um pico, estando na origem de uma grande parte dos ganhos de produtividade nos últimos anos; e os esforços da concorrência para ganhar contratos não irão abrandar. E também por motivos estruturais.
O impacto das novas tecnologias no processo de recrutamento (Linkedin...) vai manter-se atual. É certo que nestes últimos dez anos, o grupo conseguiu compensar este tipo de pressão com ganhos de produtividade (reduziu o número de agências em 26% e a equipa em 13%).
Porém, a nosso ver, não conseguirá manter o ritmo. E encontra-se bem menos ativa do que a Randstad no que toca a aquisições com o objetivo de manter o ritmo.
Para 2017, prevemos um volume de negócios estável (na melhor das hipóteses) e um recuo do lucro para 4,20 francos suíços por ação (por oposição aos 4,34 francos suíços previstos para 2016). Iremos deixar de acompanhar esta ação e a nossa recomendação é que venda o título.