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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hOs acionistas do BPI reuniram em assembleia geral e aprovaram a venda de 2% do Banco de Fomento Angola (BFA) à empresa angolana Unitel, que assim passa a deter o controlo do BFA.
A venda reduz a participação do BPI no capital social do BFA de 50,1 para 48,1%, deixando de ter o controlo do banco angolano. Isso permite eliminar o problema da ultrapassagem do limite dos grandes riscos definido pelo Banco Central Europeu, com o qual o BPI estava confrontado devido à posição de controlo do BFA e que poderia implicar o pagamento de multas gigantescas.
Com efeito, o banco nacional irá deixar de incluir o BFA nas suas contas pelo método de consolidação integral, passando a ser contabilizado por equivalência patrimonial. Esta venda já obteve luz verde da autoridade bancária angolana e do BCE. Assim, foi dado mais um passo para o CaixaBank avançar com o registo da OPA sobre o BPI, cujo processo entregou na CMVM. Por isso, espera-se que a OPA arranque muito em breve, não sendo expectável um novo aumento do último preço anunciado de 1,134 euros por ação, embora haja um acionista de referência que o conteste. Finalmente, o BPI recebeu da Unitel o pagamento da última tranche que estava em falta pela venda da participação de 49,9% no BFA efetuada em 2008.
Aguardam-se novos desenvolvimentos sobre o processo de venda do concorrente Novo Banco, mas o BPI e o BCP já não estão na lista de candidatos.
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