No dia do investidor, a seguradora simplesmente repetiu os objetivos para 2018. À cotação atual, é muito cedo para vender apesar da forte recuperação verificada desde o início de novembro.
O último evento de investidores foi realizado numa atmosfera muito mais relaxada do que no ano passado. No início de novembro, a Aegon divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado, após vários trimestres mais difíceis. A reunião com os investidores não levou a anúncios espetaculares. A administração apenas confirmou os contornos da sua estratégia para 2018 e os objetivos associados.
Essencialmente, o grupo quer uma rentabilidade dos capitais próprios de 10% (7,2% nos primeiros nove meses de 2016) por meio do crescimento orgânico (excluindo grandes aquisições) e da redução de custos. Estes últimos subiram de 200 para 350 milhões, principalmente no mercado americano (encerramento de agências e redução de pessoal). De acordo com a administração, permite consolidar mais o balanço e garantir, salvo acidente de percurso, dividendos mais elevados.
Esperamos que o dividendo bruto seja de 0,27 euros, em 2017, e 0,29 euros, em 2018. A cotação continua a boa recuperação iniciada desde a eleição de Donald Trump e o aumento das taxas de juro da dívida americana. Contudo, dadas as deceções a que assistimos nos últimos trimestres e a possível tomada de mais-valias, não recomendamos a compra. Mantenha.