Quem investiu em bolsa após a crise financeira de 2008/09, é como se lhe tivesse calhado o brinde do bolo rei. O índice de ações mundiais MSCI World praticamente duplicou (+98,2% em euros) desde o final de 2009 até ao final de novembro de 2016.
Na base desta recuperação tem estado uma conjuntura favorável de baixas taxas de juro dos dois lados do Atlântico e intervenções dos principais bancos centrais mundiais, nomeadamente através da compra de ativos nos mercados financeiros, suportando assim os preços.
Mas a subida tem sido desigual. Nos Estados Unidos, os principais índices têm fixado sucessivos máximos históricos, com o S&P 500 a ganhar 166,7% (em euros) neste período de quase sete anos.
Na Europa, o cenário é diferente e o Stoxx Europe 600 subiu “apenas” 34,7%. Aliás, em 2016 a maioria das bolsas europeias está em terreno negativo, interrompendo assim o movimento de recuperação dos últimos anos.
No caso da bolsa nacional calhou-nos a fava com o índice PSI-20 a perder 47,4% desde o final de 2009 e a acumular perdas de 16,2% em 2016 (até ao final de novembro).
Assim, os títulos que recomendámos para investir em 2016 tiveram um desempenho de -7,8% (variações em euros, excluindo custos de bolsa e pressupondo o reinvestimento dos dividendos recebidos) nos primeiros onze meses do ano, um valor bastante melhor do que o desempenho da bolsa de Lisboa mas ligeiramente inferior à queda de 6,5% do índice europeu Stoxx Europe 600.
Além do mau desempenho das bolsas europeias, a desvalorização da libra esterlina face ao euro, na sequência do Brexit, também contribuiu para este registo negativo. Contudo, é preciso recordar que os conselhos de investimento em ações da PROTESTE INVESTE são sempre feitos numa ótica de longo prazo (no mínimo 5 anos), já que a evolução das bolsas a curto prazo é muito mais imprevisível.
União Europeia, a qual teve um impacte negativo nas bolsas e fez reacender alguns receios em relação às dívidas soberanas dos países europeus mais periféricos, como Portugal. Por outro lado, a vitória de Donald Trump, apesar do receio inicial, acabou por ser bem recebida pelos mercados devido à expectativa de que adote medidas de fomento do crescimento económico.
As ações do nosso bolo
Das 40 ações com conselho de compra que a PROTESTE INVESTE acompanha atualmente, selecionámos 11 para quem quiser criar uma carteira de títulos. Todas elas estão incluídas na nossa carteira de ações recomendada.
Segundo o modelo de avaliação de ações da PROTESTE INVESTE, que assenta num conjunto de critérios científicos como os rácios cotação/lucro, cotação/cash flow, cotação/valor contabilístico e rendimento esperado relativamente ao risco, as 11 empresas estão baratas e apenas a Telefônica Brasil tem um risco superior a 3, numa escala de 1 a 5, mas que se justifica no sentido de haver alguma representatividade dos mercados emergentes.
Convém realçar também que as escolhas são feitas para um horizonte temporal de longo prazo e não apenas para 2017 e que a diversificação por vários mercados e setores de atividade é indispensável.
As bolsas americanas são as mais representadas, mas as escolhas abrangem 6 mercados diferentes, embora a Telefônica Brasil seja acompanhada na bolsa de Nova Iorque, porque é mais fácil do que no seu mercado de origem.
A nível setorial, também estão representados 6 setores de atividade, desde os mais defensivos, como as telecomunicações (Vodafone e Telefônica Brasil) e a energia (REN, EDP e Enagas), aos que têm maior volatilidade mas também maior potencial de valorização, como as tecnológicas (Intel e Cisco Systems), petrolíferas (Chevron) e financeiras (Axa). Incluímos também a General Electric e os CTT, que operam em vários setores de atividade.
Outro aspeto que caracteriza as empresas escolhidas é a distribuição de bons dividendos, que podem ser um fator importante na rentabilidade global da carteira, sobretudo em períodos bolsistas mais conturbados. O rendimento médio do dividendo bruto previsto para 2017 destas 11 empresas é de 5,3%, um valor muito significativo.
Adira ao nosso protocolo
Se quer obter um rendimento mais elevado para as suas poupanças investindo em ações mas não tem conhecimentos técnicos nem disponibilidade para acompanhar de perto os mercados bolsistas, adira ao protocolo que a PROTESTE INVESTE estabeleceu com o Banco Carregosa.
Dessa forma, conseguirá replicar com exatidão e sem esforço a nossa carteira de ações, que teve um rendimento médio anual de 7,6% desde o início de 2011. A título exemplificativo, e apesar de 2016 estar a ser um ano negativo para muitas bolsas, sobretudo na Europa, por cada 10 000 investidos nessa altura teria agora 15 454 euros.
Além do bom rendimento obtido, com a subscrição deste protocolo não tem de se preocupar com os títulos que deve comprar e vender nem com a realização das ordens de bolsa. A gestão da carteira é feita pela PROTESTE INVESTE, com base nos seus conselhos de investimento em ações, e o Banco Carregosa assegura a execução automática das ordens de compra e venda dos títulos.
Por fim, com este serviço beneficia de custos de transação em bolsa mais baixos, já que é aplicado o preçário especial do protocolo de corretagem online DECO/GoBulling, com uma redução de 50% dos valores mínimos. Este é o preçário mais barato, entre os intermediários financeiros registados em Portugal, para a grande maioria dos perfis de investimento. De facto, como para investir em ações é preciso suportar diversos encargos (comissão de transação, taxa de bolsa, guarda de títulos…) que variam bastante consoante o intermediário, a sua escolha é importante e pode permitir poupar centenas de euros por ano.