Os resultados não impressionaram pelo que reduzimos as previsões para 2016. A longo prazo não é preocupante e a cotação tem sido demasiado penalizada. Uma oportunidade para investir.
O volume de negócios aumentou 15% no terceiro trimestre sobretudo devido ao contributo da aquisição dos genéricos da Allergan (concluído a 2 de agosto). Ainda assim, a subida foi um pouco dececionante e uma provisão significativa relacionada com uma investigação de más práticas comerciais na Rússia, Ucrânia e México, de 2007 a 2013, veio inesperadamente penalizar o lucro por ação do terceiro trimestre que cifrou-se em 0,35 dólares.
Mais positivo, a Teva fez novos lançamentos no terceiro trimestre de produtos genéricos, como ilustra a aprovação nos EUA de dois tratamentos contra a hipertensão (Tribenzor e Azor). No entanto, alguns lançamentos irão falhar este ano, sendo a causa das previsões mais baixas para 2016.
Dececionante, mas não alarmante pois apenas foram adiados para 2017 ou 2018. Além disso, o terceiro trimestre foi bom para os medicamentos patenteados. A Teva vai apresentar um pedido de autorização nos EUA para o SD-809, dedicado ao tratamento de discinesia tardia (resultados clínicos favoráveis), e forneceu informações adicionais requeridas no caso do tratamento para a doença de Huntington.
Reduzimos as previsões de lucros por ação de 2,8 para 2 dólares, em 2016, e 4,2 para 3,9 dólares, em 2017. Ainda assim, a ação está atrativa: compre.