O grupo apresenta ao mercado sinais positivos. As vendas no terceiro trimestre subiram de acordo com o esperado. O resultado líquido aumenta muito à custa de resultados indiretos.
O título volta a subir impulsionado pelos resultados que ficaram acima do esperado. O volume de negócios aumentou 10,7% no trimestre face ao período homólogo. A contribuir para este resultado estiveram as vendas nas suas áreas de negócio principais (MC e SR).
A estratégia de abertura de lojas de proximidade, campanhas de preços e aposta no e-commerce têm de facto trazido frutos ao nível das vendas. Quer na MC, quer na SR, a área média (metros quadrados) de vendas baixou, em 2016, 5% e 13% respetivamente, apesar do aumento do número de lojas traduzindo-se numa maior eficiência.
O EBITDA variou 9,9% face ao período homólogo e o resultado por ação no terceiro trimestre cifrou-se em 0,0325 euros. O efeito de reavaliação de ativos da Sierra, da abertura de um novo centro na Roménia, a melhoria nas taxas de ocupação dos ativos da Sierra, do ganho de capital obtido com a venda da participação direta de 2,14% no capital da NOS e do efeito fiscal positivo, levaram a uma variação positiva de 34,5% do resultado líquido do grupo para o trimestre. Apontamento positivo para a redução do nível de dívida líquida.
Revemos a nossa estimativa de lucros para 2016, de 0,07 para 0,0875 e para 2017, de 0,071 para 0,074 euros por ação.