Resultados do terceiro trimestre acima das expectativas, incluindo a venda de participações que permitem reduzir dívida e possivelmente manter o pagamento de dividendos.
A empresa divulgou resultados do terceiro trimestre acima do esperado, com as receitas a crescerem 21,5% face ao segundo trimestre e uma margem EBITDA de 15,5% (contra 9,7% no primeiro e 4,5% no segundo trimestre).
Surpreenderam pela positiva as receitas das áreas de resorts (beneficiando de outras receitas relacionadas com o resort) e refrigeração/AVAC (melhoria da operação doméstica), enquanto em termos de rentabilidade destacamos as áreas de resorts, hotelaria e fitness, com uma ótima recuperação de margem, evidenciando a política de forte controlo de custos do grupo.
Para além da boa performance operacional, o resultado líquido de 3,12 milhões de euros (ME) (0,012 euros por ação) incluiu uma mais-valia de 1,8 ME da venda da Operscut (embora compare mal com o segundo trimestre que inclui uma mais valia de 14,4 ME da venda da Norscut).
A boa geração de fundos operacionais juntamente com a venda de participações tem permitido à administração concretizar o seu objetivo de redução de dívida: 106,4 ME a 30.9.2016, menos 42,8 ME do que no final de 2015. Melhorámos as nossas estimativas face aos resultados divulgados, esperando agora um lucro líquido por ação de 0,05 euros em 2016 e prejuízo de 0,004 euros em 2017.