21 841 87 89
de segunda a sexta-feira das 9h às 18hAnheuser - Busch InBev
BE0974293251
O grupo atravessa dificuldades para relançar o crescimento orgânico. A rentabilidade está a ser penalizada. Com a aquisição da SABMiller abre-se um novo capítulo, crucial para a evolução dos lucros. Não será fácil. Venda esta ação, que se encontra demasiado cara.
No terceiro trimestre de 2016, a AB InBev demonstrou novamente fraqueza orgânica: o volume de negócios cresceu somente 2,8% em termos comparáveis (em quantidade recuaram 0,9%), ou seja, menos do que o esperado.
No Brasil, a atividade caiu 6,8%, apesar dos Jogos Olímpicos de agosto. Também nos Estados Unidos o crescimento registou uma quebra devido à perda de quota de mercado da Bud Light para as cervejas artesanais. Sem surpresa, a rentabilidade operacional, que havia atingido um nível elevado, não resiste ao efeito negativo da subida de custos, sobretudo de marketing, e à evolução desfavorável das taxas de câmbio, descendo de 32,5% para 27,7%.
O luco por ação, que incorpora a forte subida dos custos financeiros provenientes do pré-financiamento da aquisição da SABMiller, cai quase 60% para 0,305 euros. As dificuldades do grupo em relançar a atividade apontam para o aspeto crucial da aquisição, efetiva desde 10 de outubro, da SABMiller, que reduzirá a importância relativa do Brasil e dos Estados Unidos em benefício de África e de outros países emergentes.
Mas este reforço far-se-á a um custo elevado e levará algum tempo até estar totalmente operacional, pelo que as sinergias potenciais permanecem incertas. Entretanto, o acionista será penalizado: a evolução do dividendo será limitada pela necessidade de reduzir o pesado endividamento decorrente da fusão.
Reduzimos as estimativas para 2016 e 2017 do lucro por ação para a nova entidade (AB Inbev + SABMiller) para 3,8 euros e 4,4 euros (contra 4,1 euros e 4,6 euros anteriormente).
Já é membro? Iniciar Sessão
Subscreva já por €16,72 e tenha acesso a todo o website. O 1º mês é gratuito!
Subscrever