A recuperação da ação neste último mês foi bastante rápida. Impõe-se prudência, neste momento, em relação a este título, dado que a cotação já incorpora em parte as perspetivas de crescimento do grupo. Não compre mais. Mantenha.
A cotação da Western Union aproxima-se dos níveis mais elevados de 2015. A boa notícia destes últimos trimestres vem do crescimento das transações (receitas: +19% no segundo trimestre) conseguida através das aplicações móveis próprias desenvolvidas e, também, noutras plataformas como as redes sociais ou correio eletrónico.
Os utilizadores são, na sua maioria, novos clientes e os preços parecem estáveis (não há guerra de preços, o que acaba por esmagar as margens). Este último ponto deverá, no entanto, ser vigiado nos próximos trimestres.
Em relação aos resultados trimestrais, não há surpresas. A 0,42 dólares por ação, o lucro trimestral da Western Union encontra-se 13% acima do período homólogo do ano passado. Uma subida significativa que foi possível, em particular, devido a uma taxa de tributação baixa. Antes de impostos, a subida mantém-se nos 7,5%.
O grupo continua a controlar bem os seus custos. A margem sobe comparativamente ao ano passado, ainda que esteja abaixo dos três primeiros meses de 2016. Os preços permanecem estáveis, o que é uma boa notícia quando pensamos nas pressões que ocorreram em 2015.
Estimamos um lucro por ação para 2016 e 2017 de, respetivamente, 1,6 e 1,68 dólares. Com base nestes valores, e após a subida da cotação, a ação não é mais de compra.