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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hGalp Energia
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A queda do preço do petróleo e das margens de refinação penalizaram os resultados mas as perspetivas continuam favoráveis dado o esperado forte crescimento da produção. A ação está barata.
A Galp teve lucros ligeiros de 0,01 euros por ação no primeiro semestre do ano, uma forte descida de 89% face a igual período de 2015. No entanto, excluindo o efeito muito volátil e negativo da valorização dos stocks, o lucro sobe para 0,08 euros por ação, menos 51% e abaixo do que esperávamos.
Na base desta diminuição está a descida do preço do petróleo e da margem de refinação, dois fatores cruciais para os resultados das petrolíferas, e também menores vendas de gás natural. Assim, apesar da subida de 33% da produção de crude, o lucro operacional (sem efeito stock) caiu 52%, com todos os segmentos de negócio (Exploração & Produção, Refinação & Distribuição e Gás & Power) a registarem quedas.
Apesar dos fracos resultados semestrais, que nos levaram a baixar as estimativas de lucros por ação de 0,27 para 0,24 euros em 2016 e de 0,51 para 0,48 euros em 2017 (sem o efeito da valorização dos stocks), nem tudo são más notícias.
Por um lado, a Galp vendeu 22,5% da GGND, holding que gere as infraestruturas de gás natural do grupo. O acordo, celebrado no âmbito de uma parceria com um consórcio liderado pela japonesa Marubeni, permitirá à Galp encaixar 700 milhões de euros, cerca de 25% da sua dívida líquida atual, o que aumenta a sua flexibilidade financeira.
Por outro, a aquisição pela norueguesa Statoil da posição de 66% da Petrobras num bloco exploratório no Brasil (onde a Galp tem 14%) dá mais visibilidade ao projeto e elimina o risco de uma possível repercussão dos graves problemas da petrolífera brasileira. O crescimento no Brasil dá boas perspetivas futuras do grupo.
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