Os resultados do primeiro trimestre e as expectativas para 2016 são positivas. A ação está desvalorizada.
A Sonae viu o seu volume de negócios aumentar 6% no primeiro trimestre. O EBITDA variou face ao período homólogo 82%. Esta variação beneficiou do facto de a Páscoa ter acontecido no primeiro trimestre do ano e da operação de “sale and lease back”, na área de negócios do imobiliário de retalho, que representa uma operação de cariz contabilístico e que não resulta do desempenho operacional da atividade normal.
O resultado líquido variou 50%, atingindo 0,016 euros por ação. Observou-se, nas contas apresentadas, a tendência relativamente à redução da divida financeira, o que é positivo.
Em Portugal, o setor da distribuição é sinónimo de competitividade. Prova disso é a entrada de um novo operador, Mercadona, que até 2019 apenas prevê a abertura de 4 lojas.
Apesar das, moderadas, perspetivas de crescimento internacionais, acreditamos que a estratégia de internacionalização do grupo, em especial no setor do retalho especializado, o investimento em canais de venda digitais, bem como o crescimento junto do consumidor mais direto através do aumento de lojas de conveniência, entre outras, trará resultados positivos.
A cotação da Sonae está a valores de Julho de 2013 apresentando uma boa possibilidade de subida no seu valor. Recomendamos a compra.
A nossa estimativa de lucros para 2016 e 2017, é de 0,074 e 0,071 euros por ação respetivamente. A cotação variou negativamente no último mês (23,8%) tornando-se um bom momento para entrar no titulo.