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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hREN
PTREL0AM0008
Apesar da forte queda, explicada por fatores não recorrentes, os lucros trimestrais não trouxeram surpresas. A relativa estabilidade dos resultados e o bom dividendo fazem do título um porto seguro.
O lucro do primeiro trimestre da REN, que gere a rede de transporte e armazenamento de eletricidade e gás em Portugal, caiu 70% face ao período homólogo de 2015, para 0,01 euros por ação.
A justificar esta queda está a mais-valia obtida no ano passado com a venda da participação na Enagás, já que o resultado recorrente até subiu 5,6%. Em termos operacionais, a empresa beneficiou do aumento da base de ativos regulados e da ligeira subida das taxas de remuneração, que estão indexadas às taxas da dívida soberana.
Do ponto de vista financeiro, o resultado subiu 3,2% devido à descida do custo médio da dívida de 4,1 para 3,7%. A REN anunciou ainda a recompra de parte da sua dívida para aumentar a maturidade e reduzir o custo.
Apesar de haver alguma pressão regulatória, nomeadamente a provável redução da remuneração dos ativos de gás e a manutenção, ou não, da contribuição extraordinária sobre o setor energético a partir deste ano, a REN está barata e oferece um rendimento do dividendo elevado (quase 5% líquidos). Em bolsa, a volatilidade do título é muito inferior à média, o que reduz o risco.
Devido a uma contribuição extraordinária sobre o setor energético superior, baixámos as estimativas de lucros por ação de 0,21 para 0,19 euros em 2016 e de 0,22 para 0,20 euros em 2017.
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