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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hTendo em conta os numerosos desafios (internos e concorrenciais) que tem pela frente, pensamos que a empresa não conseguirá atingir os seus objetivos financeiros. As expectativas dos investidores arriscam-se a sair frustradas. Mudámos assim o nosso conselho. Venda esta ação que, na nossa opinião, ainda não acabou de desvalorizar.
Apesar de uma melhoria dos resultados em 2015 e no primeiro trimestre de 2016, a direção do grupo alemão continua a não convencer os mercados financeiros da sua capacidade de trazer uma nova dinâmica.
É certo que a Lufthansa deverá beneficiar este ano de uma nova redução na sua fatura de combustível mas, na realidade, apenas mascara problemas que persistem.
Preocupa-nos, em particular, a sua falta de competitividade tanto no mercado europeu, como no plano internacional. O desenvolvimento da sua nova filial low cost Eurowings é um passo nesta nova direção. De qualquer forma, no nosso entender, ainda é pouco, além de ser tarde tendo em conta a erosão dos preços.
A tendência será assim mais difícil de reverter, principalmente se tivermos em conta o conflito social que opõe os pilotos e a direção, e que está longe de estar resolvido. E como se ainda não bastasse, a empresa tem de corrigir a sua situação financeira, que tem vindo a degradar-se nos dois últimos anos.
Neste contexto menos favorável, o objetivo de um lucro operacional de 1,8 mil milhões de euros em 2016 parece-nos demasiado ambicioso. Pensamos que este resultado irá mesmo diminuir relativamente a 2015. Deste modo, reduzimos as nossas previsões de lucro por ação para 2 euros em 2016 (contra 2,30 anteriormente) e 2,10 euros para 2017 (contra 2,50 euros).
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