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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hA situação económico-financeira da ION melhora mas permanece demasiado ligada à evolução da cotação do petróleo. Os importantes esforços de redução dos custos permitem compensar uma atividade que continua enfraquecida, ainda que a situação financeira seja frágil. O potencial de recuperação desta ação é significativo mas o risco também é grande. Os mais especulativos poderão manter.
As perspetivas começam a ser melhores para a ION. Apesar da descida do seu volume de negócios no seguimento do preço do petróleo, os importantes esforços de redução de custos começam a dar frutos e permitem à atividade gerar novamente liquidez pelo segundo trimestre consecutivo (2,5 milhões de dólares no primeiro trimestre).
Se a empresa continuar a “queimar” a liquidez tendo em conta os seus investimentos e o reembolso das suas dívidas, o ritmo parece sustentável: 8 milhões de dólares no primeiro trimestre enquanto a liquidez eleva-se para 102 milhões de dólares.
A ION conseguiu ainda refinanciar a sua principal dívida com o adiamento do vencimento para 2021 (vs 2018), o que lhe permite mais alguma margem de manobra. A seguir, as equipas sísmicas marinhas, que atualmente estão prestes a finalizar um contrato na Nigéria, e a subida do preço do petróleo no primeiro trimestre, poderão sustentar os orçamentos de exploração dos clientes da ION, que serão decididos no final do ano.
A incerteza em torno dos seus orçamentos é, no entanto, grande à imagem da queda da cotação da ação a 9 de maio (-10%), após a publicação de indicadores económicos dececionantes por parte da China, o segundo maior consumidor de petróleo a seguir aos Estados Unidos.
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