O grupo enfrenta um ambiente económico difícil, mas tem pontos fortes. As perspetivas de médio e longo prazo continuam favoráveis. Aos níveis atuais, a ação está barata.
A reorientação da GE já foi amplamente concluída com a venda da maioria das atividades financeiras. O foco está agora na implementação da estratégia industrial.
A este respeito, o fraco desempenho da atividade orgânica (1%) e das encomendas (-7%) no primeiro trimestre, não são dramáticas. Primeiro, são consequência do abrandamento da economia global e da queda do petróleo que afetam o investimento. Em segundo, escondem os sinais promissores na aviação e nas infraestruturas de energia graças ao I&D nos últimos anos.
Finalmente, não é de excluir que a GE aproveite a sua solidez financeira para se fortalecer através de aquisições direcionadas. Quanto à falta de lucros (prejuízo por ação de 0,01 dólares) é o resultado de as atividades financeiras ainda estarem a ser vendidas.
Este efeito vai desaparecer e esperamos lucros por ação de 1 dólar, em 2016, e 1,60 dólares, em 2017. A redução de custos e o crescimento de serviços (contratos de manutenção), mais rentáveis, suportarão as margens.
A integração da Alstom continua e o objetivo de sinergias de 200 milhões de dólares deverá ser atingido até o final do ano. Acresce que o acionista beneficia de uma política favorável de dividendos (rendimento bruto de 3%) e da compra de ações próprias.