O último trimestre 2015/16 foi melhor do que o esperado e as previsões são otimistas. A cotação, que ainda continua demasiado fraca na nossa opinião, poderá prosseguir a sua recuperação.
O exercício 2015/2016 teve um último trimestre acima das nossas estimativas. O volume de negócios conheceu a sua primeira subida nos últimos quatro anos a +1% a taxas de câmbio constantes (-1% no conjunto do ano).
No que concerne o lucro por ação, a melhoria está também em curso com uma subida de 7% em termos comparáveis (-4% sobre o ano para 1,84 dólares). Apoiando-se numa carteira de encomendas a crescer 5% ao ano, a CA estima para 2016/17 uma subida modesta do volume de negócios (entre 0 a +1%) e do lucro por ação (+3% a +6%), o que é um pouco melhor do que o esperado.
A longo prazo, pensamos que a CA é capaz de consolidar o crescimento e preservar uma rentabilidade confortável (margem operacional de 38% em 2015/16 contra 37% no ano anterior).
Os seus trunfos principais são uma carteira de clientes diversificada e fiel e uma posição sólida no setor informático empresarial com boas perspetivas futuras. A CA tem uma posição sólida do ponto de vista financeiro para prosseguir com a compra de ações próprias e distribuir dividendos generosos (3,3% de rendimento bruto à cotação atual).
Revimos em alta as nossas previsões de lucro por ação para 1,95 dólares em 2016/17 (1,83 antes) e para 2,03 dólares em 2017/18 (contra 1,95 dólares).