O grupo francês não seduz os acionistas, com a cotação a cair 14% em 2016. Apesar do recuo da cotação e de uma valorização baixa, parece-nos mais prudente não investir.
Ao confirmar em fevereiro que não será capaz de atingir o seu objetivo de rentabilidade em 2016 (o que provocou uma queda na cotação) devido à regulação mais apertada e ao ambiente difícil nos mercados financeiros, a Société Générale adiantou-se aos concorrentes que continuam a manter-se confiantes.
Tendo em conta fatores como a volatilidade dos mercados e os níveis das taxas de juro, o primeiro trimestre anuncia-se difícil para as atividades da banca de investimento (25% dos lucros da Société Générale). Esperamos um nível baixo de lucros para o setor bancário francês, não obstante os três primeiros meses do ano até serem tradicionalmente bons. E sem perspetivas de ocorrer uma melhoria substancial nos trimestres seguintes.
Esta situação obrigará o banco a adaptar os seus custos às receitas, e portanto esperam-se novas medidas de restruturação. Para já, é ao nível das agências que está a reduzir os custos, incrementando o uso de tecnologia digital.
Estimamos um resultado líquido de 4 euros por ação em 2016 e de 4,4 euros em 2017, face aos 4,5 euros que obteve em 2015. No setor bancário, as nossas preferências recaem sobre o UBS e com risco mais elevado também o Barclays e o BCP.