A queda do petróleo não teve o efeito receado sobre as vendas de módulos solares. A Jinko tem dos menores custos da indústria e uma marca reconhecida, mas é só para os mais audaciosos.
Depois de um ano de 2014 muito negativo, devido ao afundar do preço do petróleo e à guerra comercial entre produtores chineses de painéis solares, a Jinko Solar calou os críticos com excelentes resultados no exercício de 2015 e boas perspetivas futuras.
A queda do “ouro negro” não levou, como se receava, a que as energias renováveis fossem preteridas em favor dos combustíveis fósseis. O volume de negócios cresceu uns impressionantes 60%, graças às vendas de unidades de painéis solares (+74%).
Uma forte procura, que deve manter-se nos próximos anos, tanto da parte chinesa (37% dos módulos vendidos) como americana (26%), já que os Estados Unidos estenderam os créditos fiscais para além de 2020. Este ano as vendas devem crescer pelo menos 40%, e será um crescimento rentável.
Apesar da elevada capacidade de produção do setor, a procura permitiu estabilizar os preços em torno de 0,56 dólares por Watt, o que permitiu ao produtor chinês lucros de 3,38 dólares por ação (+48%), tendo beneficiado também dos seus esforços de redução de custos. Para este ano, prevemos um lucro por ação de 5,58 dólares (+65%), e para 2017 esperamos 7,36 dólares (+32% face a 2016). Pode comprar, se aceitar o risco considerável.