Em face da recente entrada no índice PSI-20 e do impacto positivo que essa inclusão deverá ter na liquidez do título, revemos o indicador de risco em baixa, mas não alteramos o nosso conselho de manter o título em carteira. Até agora, considerávamos o baixo free-float da Corticeira Amorim (com inevitáveis consequências sobre o volume de transações) e a pouca visibilidade do título como fatores que aumentavam o risco do investimento na ação, além de se tratar de um negócio algo cíclico.
Com o aumento do free-float da Corticeira Amorim, que agora veio possibilitar a entrada no PSI 20, os dois problemas anteriores foram minimizados. Levando em conta a boa solidez financeira do grupo (autonomia financeira de 53%, ou seja, mais de metade dos ativos da empresa são financiados por capitais próprios), e que a volatilidade em bolsa da ação não é elevada face à média do PSI 20 (com uma volatilidade de 24,30%, está mesmo entre os títulos menos voláteis do índice), reduzimos o risco da Corticeira Amorim de 4 para 3 (pode variar entre 1 de mínimo e o máximo de 5). Se a tem em carteira, mantenha.
Cotação à data da análise: 6,20 euros