Os bons resultados registados em 2015 confirmam a boa opinião que temos desta empresa. Mas a cotação encontra-se em níveis historicamente altos, por isso, simplesmente mantenha.
Em 2015 o lucro por ação subiu 4,3% para 1,69 dólares, sendo que a faturação também cresceu 4%, o que demonstra a sua capacidade de resistência do grupo num ano de transição.
Nos países emergentes, existem sinais de abrandamento (queda das divisas, dificuldades na Ásia, Brasil e Rússia), enquanto nos países desenvolvidos, o grupo adaptou as embalagens, o que lhe permitiu aumentar os preços e obter ganhos de produtividade.
Os esforços orientados para o marketing sustentam a venda de refrigerantes (Coca-Cola e Fanta), com subidas no 4º trimestre: na Europa (+3%) e na América do Norte (+2%). Efeitos positivos que deverão ser confirmados em 2016 se o grupo quiser credibilizar o crescimento orgânico duradouro da sua atividade na ordem dos 4 a 5%.
Estamos cautelosamente otimistas: programa de aquisição de ações e aumento do dividendo terão lugar ainda em 2016. Mas perante ventos contrários que persistem no domínio das divisas, moderámos as nossas previsões de lucro por ação para 1,7 dólares e 1,8 dólares em 2016 e 2017, respetivamente (antes 1,9 dólares e 2 dólares).
Apesar das suas qualidades defensivas em períodos de turbulência económica e bolsista, a ação não oferece benefícios particulares face à cotação atual.