Como esperado, o último trimestre revelou-se sólido. No futuro, o crescimento dos lucros será limitado, mas os trunfos são outros: dividendo atrativo e risco limitado. Comprar.
No último trimestre de 2015, o volume de negócios cresceu, sem surpresa, 22% (em grande parte, devido à integração da Directv) e o lucro por ação 12,5% em termos comparáveis (+5,9% no conjunto do ano).
O grupo continua a atrair novos clientes apesar do aumento da concorrência. E a taxa de desistência dos clientes existentes também diminuiu face há um ano, o que demonstra a qualidade da oferta proposta pela AT&T, consolidada pela aquisição no ano passado da Directv, o número dois da televisão paga nos Estados Unidos. E esta evolução foi conseguida sem mexer excessivamente nos preços, já de si elevados.
Resultado, a margem operacional cresceu em 2015, em termos comparáveis, para 18,8% contra 17,5% em 2014.
Para 2016, o grupo estima uma subida de cerca de 5% no lucro por ação, um ritmo que deverá perdurar até 2018. Este desempenho positivo irá permitir ao grupo americano aumentar o dividendo nos próximos anos. O rendimento bruto é superior a 5% à cotação atual, o que configura um atrativo importante para esta ação.
Mantemos as nossas previsões de lucro por ação de 2,60 dólares para 2016 e 2,70 dólares para 2017. Mantemos o conselho de compra.