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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hRoyal Dutch Shell A
GB00B03MLX29
Apesar da redução nos lucros, fruto da queda do preço do petróleo, a RDS mantém proposta de aquisição da BG, agravando o risco da ação (passou de 3 para 4). Mas o dividendo mantém-se.
Com um preço médio de 44 dólares o barril (contra 74 dólares há um ano), a atividade de exploração/produção, outrora rentável, exibe agora resultados anuais próximos de zero. A atividade de refinação também não compensa. As reestruturações encetadas nos anos anteriores reduziram a dimensão deste negócio. O mesmo aconteceu com o segmento químico do grupo.
Não obstante o contexto, a RDS está prestes a concluir a operação de aquisição da britânica BG por 60.000 milhões de dólares: um montante não negociado, apesar da crise. Com o preço do barril nos 30 USD, a operação torna-se ainda mais difícil de financiar. Contudo, consideramos que os fundamentos positivos desta operação mantêm-se.
As estratégias das empresas petrolíferas inserem-se em ciclos muito longos, pelo que pode fazer sentido ter um ativo de qualidade como a BG, contribuindo por isso para a rentabilidade do grupo. O sucesso desta operação dependerá sempre da concretização das sinergias.
Se estiver disponível para aceitar riscos acrescidos, poderá manter este título. Mas no curto prazo, tanto a cotação do barril de petróleo como da ação RDS continuarão voláteis. Mas há uma boa notícia, que porém, não deverá realçar a cotação: o dividendo de 2016 manter-se-á inalterado.
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