Depois de comprar os genéricos da Allergan e da mexicana Rimsa, a empresa reforça-se no Japão. As operações visam lidar com a perda de patente do Copaxone. O potencial de valorização da ação é baixo para justificar a compra. Mantenha.
A Teva e a Takeda vão criar uma joint venture de genéricos (a Teva deterá 51%). O Japão é um mercado estratégico para a empresa. Segundo maior mercado farmacêutico do mundo e com uma população envelhecida, o Japão quer incentivar o uso de medicamentos genéricos para conter o aumento dos encargos com a saúde. O Governo japonês tem o objetivo de alcançar uma taxa de penetração dos genéricos de 80% em março 2021, contra apenas 46,9% em setembro de 2013. Um crescimento que deve beneficiar a Teva.
Em 2009, o grupo israelita já havia estabelecido uma subsidiária (detida a 100% desde 2011) com a japonesa Kowa. No mesmo ano, a Teva comprou uma participação maioritária na Taiyo, o terceiro maior fabricante japonês. Contudo, a situação do grupo no Japão não é idílica. As vendas caíram em 2014, em parte devido às reduções de preços impostas pelas autoridades japonesas, além do grupo precisar de melhorar a sua rentabilidade. Este novo acordo com a Takeda deve favorecer este processo, bem como o recente lançamento do Copaxone (esclerose múltipla) no Japão.
Estimamos lucros por ação de 5,45 dólares, em 2015, e 6 dólares em 2016 (excluindo elementos excecionais).