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Análise
Teixeira Duarte: prejuízos no terceiro trimestre
Há 6 anos - 21 de dezembro de 2015
Como prevíamos, os resultados da Teixeira Duarte degradaram-se. Face aos primeiros nove meses de 2014, o resultado líquido caiu 76%, tendo registado prejuízos no último trimestre.
Como prevíamos, os resultados da Teixeira Duarte degradaram-se. Face aos primeiros nove meses de 2014, o resultado líquido caiu 76%, tendo registado prejuízos no último trimestre.
Até setembro, e por comparação com o mesmo período de 2014, os proveitos operacionais caíram 13%. A construção em Portugal começa a dar sinais de recuperação (deve crescer no quarto trimestre, com obras em fase de acabamento), mas que são insuficiente face às quedas motivadas pelo novo sistema de câmbios venezuelano e às alienações no segmento de combustíveis. A rentabilidade ressentiu-se (-1,5% margem EBITDA).
Os resultados financeiros agravaram-se em 78,7%. Além do impacto cambial negativo, foram também afetados por uma perda por imparidade na participação detida no BCP. O terceiro trimestre fechou, portanto, com perdas de 27 milhões de euros antes de impostos, mas o registo de um valor elevado (25 milhões) de impostos diferidos reduziu o prejuízo contabilizado e manteve o resultado líquido dos primeiros nove meses acima do “vermelho”.
Por este motivo, e porque a empresa prevê um quarto trimestre forte, revemos em alta o lucro por ação em 2015 para 0,06 euros por ação (antes 0,02). Contudo, mantemos os 0,03 euros por ação em 2016, pois além da Venezuela, confirmam-se os impactos negativos sobre a atividade no Brasil (desvalorização do real anulou o crescimento do segmento imobiliário) e em Angola (sobretudo no segmento automóvel).
Cotação à data da análise: 0,38 euros
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