Agressividade comercial continua a marcar o ano. Resultados do 3º trimestre sofrem impacto positivo da avaliação de ativos da Sonae Sierra, do mark-to-market da NOS e de operações de leaseback.
A atividade operacional da Sonae no final do 3.º trimestre espelha um ambiente de forte intensidade comercial. Isso é visível tanto ao nível de faturação (+0,8 %), como da rentabilidade: o EBITDA consolidado caiu 13 %, e margem reduziu-se em 1 ponto percentual, para 6,2 %, sobretudo devido à performance da sua atividade principal – o retalho alimentar.
Porém, a rentabilidade global cresceu de forma expressiva (+49 %). A justificação deve-se, por um lado, ao efeito positivo do mark-to-market da NOS e a avaliação de ativos da Sonae Sierra. Note-se que a participação nestas 2 empresas permite justificar quase 58 % dos seus resultados consolidados. Por outro lado, a Sonae registou menos prejuízos financeiros e um nível de imposto também menor. De referir ainda, a operação de leaseback de alguns espaços comerciais que gerou uma mais-valia de 28 milhões de euros que beneficiou os lucros do período.
Quanto ao futuro, espera-se a manutenção de uma intensidade comercial forte. O lançamento do novo cartão Universo é a sua mais recente resposta a este desafio, como forma de fidelizar clientes às suas marcas. Para 2015, aumentámos ligeiramente as previsões de lucro por ação para 0,07 euros (antes 0,06), e mantivemo-las para 2016 em 0,05 euros.