A Sage conseguiu bons resultados no exercício 2014-2015, provando a robustez do seu modelo económico. Ação de qualidade, mas a valorização é demasiada para um conselho de compra.
O editor britânico de software fechou o exercício 2014-2015 com resultados conforme às nossas estimativas, em termos globais. O lucro corrente por ação subiu quase 10% para 23,30 pence, tal como o dividendo onde este ano serão distribuídos 13,10 pence (+8%). O exercício que agora se iniciou deve continuar esta tendência.
A Sage prevê um crescimento orgânico de 6%, um valor semelhante ao realizado no exercício que terminou. Este objetivo está perfeitamente ao alcance da empresa, que continua a implementar, com sucesso, a sua oferta SaaS (Software as a Service) junto dos seus principais clientes, pequenas e médias empresas.
Esta solução ajusta-se muito bem às PME, já que lhes permite a locação dos programas (espalhando o seu custo ao longo do tempo) em vez de suportar o seu custo de aquisição. Existem já 173 000 utilizadores (+100% face ao exercício anterior) da Sage One, a solução destinada às microempresas, que será um vetor de crescimento nos próximos anos. A empresa vai também consolidar a sua oferta, de 70 para 25 produtos, reduzindo custos.
Prevemos um lucro por ação de 25,47 pence (+9%) para o exercício em curso, e 27,27 pence para 2016-2017 (+7%). Mas a ação está corretamente avaliada, portanto limite-se a manter.