A atividade operacional continua em fase de crescimento e de melhoria de eficiência. Mas a recente OPA e venda de subsidiárias serão os eventos que irão marcar o ano da Glintt.
A atividade operacional continua em fase de crescimento e de melhoria de eficiência. Mas a recente OPA e venda de subsidiárias serão os eventos que irão marcar o ano da Glintt. Confirma-se a boa fase que o grupo atravessa: a faturação cresceu 18,7% face ao período homólogo, devido sobretudo à evolução positiva do mercado nacional (o internacional, nomeadamente o angolano, está em abrandamento). A eficiência operacional também tem melhorado: a margem do EBITDA atingiu os 10,3% (9,9% no período homólogo). Ao nível financeiro a performance não foi tão boa: os custos financeiros cresceram 40%, ao qual não será imune o pior desempenho da economia angolana. Ainda assim, o lucro por ação cresceu 5,8%.
Porém, já depois do fecho do trimestre a Glintt concluiu o processo de alienação de 3 subsidiárias, que havia classificado como
não-core por 7 milhões de euros, valor que será utilizado para amortizar dívida. A Glintt estima ainda que esta transação irá causar uma redução de 25,3 milhões de euros no resultado consolidado, por reconhecimento de
imparidades do
goodwill.
Assim, revimos as estimativas para este ano de lucros de 0,01 para prejuízos de -0,25 euros por ação. Para 2016, prevemos agora lucros de 0,03 euros (antes 0,02). Face a estas estimativas; à subida da cotação para valores próximos da
OPA; mantendo-se a intenção da Farminvest 3 de retirar a Glintt de bolsa, alteramos o nosso conselho para vender.
Cotação à data da análise: 0,24 euros