A ação está correta. Pode manter.
A administração do Deutsche Post já tinha avisado os investidores que 2015 seria um ano de transição. Para melhor preparar o futuro e alcançar as metas até 2020, o grupo alemão registou no 3.º trimestre uma série de itens extraordinários que pesaram sobre a rentabilidade.
Estes elementos estão relacionados com as dificuldades sentidas ao nível da divisão de carga (25% das receitas), o que levou a rever em baixa os objetivos para o ano em curso. Enquanto antes esperava um resultado operacional de 3 mil milhões de euros, agora o Deutsche Post tem como meta os 2,4 mil milhões.
A revisão do lucro não afeta, contudo, as perspetivas a médio e longo prazo. Além disso, as metas para 2016 foram mantidas, com um lucro esperado entre 3,4 e 3,7 mil milhões de euros e, para 2020, um crescimento médio do resultado operacional de 8% por ano.
Ainda que estes objetivos possam parecer ambiciosos à luz dos últimos resultados, acreditamos que são realistas e alcançáveis. O nosso otimismo baseia-se no crescimento do comércio eletrónico e, em parte, pela posição de liderança da divisão DHL nesse mercado.
Para este ano, tendo em conta os custos de restruturação, reduzimos as previsões de lucro por ação para 1,30 euros (antes 1,70). Prevemos um lucro por ação de 1,90 euros e de 2,10 euros em 2016 e 2017, respetivamente. Mantenha.
Cotação à data de análise: 26,63 EUR