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Análise
Abengoa pede proteção contra credores
Há 6 anos - 27 de novembro de 2015
A empresa de engenharia espanhola solicitou proteção contra credores, para tentar renegociar a sua dívida. A situação é muito delicada e o risco máximo. Alteramos o nosso conselho.
A empresa de engenharia espanhola solicitou proteção contra credores, para tentar renegociar a sua dívida. A situação é muito delicada e o risco máximo. Alteramos o nosso conselho para vender.
A Abengoa procurava chegar a acordo com os bancos credores para viabilizar a entrada no seu capital da Gestamp – Gonvarri, mas as negociações falharam. Sem liquidez para prosseguir a sua atividade, a Abengoa foi forçada a pedir preconcurso de acreedores, uma figura jurídica espanhola que lhe dá mais três meses para tentar chegar a um acordo com os detentores da sua dívida, principalmente entidades financeiras, de modo a assegurar a viabilidade financeira da empresa.
Chegados a este ponto, a dissipação do património da empresa e dos atuais acionistas parece-nos inevitável (a capitalização bolsista ronda apenas 200 milhões de euros, face aos 9000 milhões de dívida), e a avaliação a longo prazo da empresa deixou de ser relevante.
Considerando o risco elevado da ação (5, o máximo da nossa escala), se ainda detém em carteira parece-nos preferível vender, mesmo representando perdas elevadas. Desta forma poderá recuperar ainda algum capital, além da menos-valia fiscal que poderá reduzir a tributação a pagar relativamente a negócios mais bem sucedidos. Algo com que não poderá contar, caso a negociação em bolsa seja suspensa.
Cotação à data da análise: 0,38 euros
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