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O resultado semestral dos CTT não foi tão forte como prevíamos, mas as perspetivas são favoráveis, em especial nos serviços financeiros. O grupo tem uma forte estrutura financeira e a ação está correta. Pode manter.
Os CTT tiveram um lucro de 0,26 euros por ação no primeiro semestre do ano, o que equivale a uma subida de 8,6% face a igual período de 2014. Contudo, os resultados foram um pouco inferiores ao que prevíamos, já que no segundo trimestre, os lucros caíram 6% face ao período homólogo.
Ainda assim, no total do semestre, o volume de negócios aumentou 4,4% e o lucro operacional subiu 9%, graças ao crescimento de 9% das receitas nos serviços financeiros e de 4% no negócio de correio. De facto, na divisão principal, os CTT beneficiaram da subida do preço médio do serviço postal e de efeitos cambiais positivos que mais do que compensaram o declínio estrutural do tráfego, que ainda assim, foi menos acentuado do que num passado recente.
Ao invés, a divisão “expresso & encomendas” desiludiu, ao obter resultados negativos devido principalmente à restruturação da sua unidade em Espanha.
Beneficiando de uma sólida estrutura financeira, pois a dívida líquida é negativa, os CTT vão criar até ao final deste ano o Banco Postal. Este deverá estimular o crescimento do grupo e os custos deverão ser reduzidos, aproveitando a vasta rede de lojas do grupo.
Baixámos ligeiramente as previsões de lucros por ação de 0,54 para 0,51 euros em 2015 e de 0,57 para 0,55 em 2016.
Cotação à data de análise: 9,95 EUR
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