A E.ON decididamente não conseguiu virar a página relativamente à energia nuclear. A decisão de separar em duas entidades distintas as atividades de futuro (renováveis, redes e soluções) e as outras atividades problemáticas sob o nome Uniper (trading, carbono e nuclear) foi posta em causa. O governo alemão quer garantir o desmantelamento das centrais fica sob a responsabilidade dos operadores. Enquanto se aguarda pelo desenrolar dos acontecimentos, a Eon continua a acalentar a energia nuclear. As novas depreciações vão arrastar os resultados para o vermelho. Estes custos vão evidentemente pesar nos resultados, mas não terão impacto ao nível da tesouraria do grupo no curto prazo. O dividendo será mantido em 0,5 euros por ação (correspondente a um rendimento bruto de 6%). As perspetivas para o grupo são ainda turvas. Pode manter.