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Os resultados do segundo trimestre ficaram acima do esperado, com a recuperação da atividade em Portugal. Contudo, novas ameaças pairam na Polónia e não alteramos o conselho. Pode manter.
Depois de quatro anos no vermelho, o BCP voltou aos lucros pelo segundo trimestre consecutivo: +142% face ao primeiro trimestre. Assim, no primeiro semestre, o grupo alcançou lucros de 0,004 euros por ação.
Destaque para a recuperação da atividade bancária em Portugal, com uma boa melhoria da eficiência. No global, a margem financeira do grupo progrediu 26,6%, beneficiando da redução do custo dos depósitos e da forte diminuição dos juros a pagar pela dívida concedida pelo Estado, em 2012, no plano de recapitalização, após o BCP ter reembolsado no ano passado 2250 milhões de euros (falta pagar 750 ME).
Realçamos também o aumento de 190% dos lucros de operações financeiras com os ganhos na venda de dívida pública portuguesa detida pelo banco.
Para este ano, prevemos lucros por ação de 0,007 euros e, em 2016, de 0,009 euros. Todavia, o grupo enfrenta novas ameaças na Polónia onde o Banco Millennium (detido em 50,1%) deverá ter de suportar perdas elevadas relacionadas com créditos imobiliários concedidos em francos suíços e que as autoridades polacas querem imputar aos bancos. Por isso, e embora o BCP já tenha apresentado importantes melhorias da atividade em Portugal, não alteramos o conselho: mantenha.
Cotação à data de análise: 0,06 EUR
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