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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hDepois de vender os seus ativos de telecomunicações e cabo (SFR em França e GVT no Brasil), a empresa aumenta o seu capital na Telecom Itália. A ação está cara, pode vender.
Depois de uma refoco radical das suas atividades na Tv/Cinema (Canal+) e na Música (Universal), a empresa fica com um nível de tesouraria líquida muito confortável (cerca de 6 mil milhões de euros estimados no fim de 2015). A folga é tal, que o presidente e maior acionista, através do seu próprio grupo, Vicent Bolloré tem um poder quase discricionário para direcionar o desenvolvimento do grupo. E isto é o que mais inquieta os outros acionistas.
Mesmo tendo recentemente cedido às pressões dos acionistas institucionais de pagar um dividendo extraordinário de 2 euros (pago em duas vezes: no final de 2015 e no início de 2016), a sua margem de manobra continua ampla. O recente aumento de 14,9% no capital da Telecom Italia não é muito preocupante, apesar do seu interesse ser questionável (empresa de TI endividada e a perder dinamismo).
Tememos uma aquisição de maior envergadura na Tv paga, por exemplo via uma oferta sobre a inglesa Sky. O risco de pagar demais por tais ativos é real numa altura em que o setor está em mudança (Netflix, HBO, etc). Considerando que no primeiro trimestre, o crescimento orgânico do grupo é baixo (2,5%, excluindo efeitos cambiais), teríamos preferido que a Vivendi tivesse distribuído dividendos mais generosos.
Cotação à data de análise: 23,38 EUR
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