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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hCofina
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Apesar dos lucros terem subido 16,5% no primeiro trimestre, as receitas continuam em queda. As dificuldades de crescimento têm estagnado a cotação do título, que continua corretamente avaliado. Pode manter.
A Cofina, que publica vários jornais e revistas em Portugal e possui um canal de televisão (CMTV), obteve lucros de 0,01 euros por ação no primeiro trimestre, mais 16,5% face a igual período de 2014 mas um pouco abaixo do previsto.
Em causa está uma nova descida das receitas (-2,7%), inclusivamente das publicitárias (-1,9%). Assim, apesar de ter baixado os custos em 2,8%, o lucro operacional caiu 2,1%. A nível financeiro, o resultado melhorou 28% graças à redução dos juros suportados, embora a dívida líquida tenha subido 3%.
Apesar da má conjuntura económica dos últimos anos penalizar globalmente todo o setor de media, cuja atividade é muito cíclica, e de a Cofina ter ajustado bem a sua estrutura de custos, a excessiva dependência face ao segmento de jornais e revistas penaliza o seu crescimento. De facto, a nível da publicidade, este segmento tem perdido peso para o digital e mesmo a criação de um canal televisivo não foi suficiente para estimular o crescimento do grupo.
A hipótese da Cofina integrar uma fusão ou aquisição animaria a cotação mas não há indícios nesse sentido. Baixámos as estimativas de lucros por ação de 0,08 para 0,07 euros em 2015. Para 2016, mantemos a previsão de 0,10, já que a realização do europeu de futebol e dos jogos olímpicos beneficiarão o setor.
Cotação à data de análise: 0,56 EUR
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