Os esforços do banco para recuperar as suas contas dão (lentamente) resultados. Mas a cotação, apesar da fraqueza dos últimos meses, não justifica um conselho de compra. Mantenha.
Após um primeiro trimestre dececionante, os resultados semestrais deixam-nos agora um pouco mais tranquilos. O bom desempenho da atividade de crédito imobiliário, que já vem desde o início do ano, impulsionou as receitas. Pelo contrário, dececionaram as atividades ligadas aos mercados de valores mobiliários, onde a concorrência parece mais dinâmica.
Como esperávamos, a redução dos custos (-3%, antes de considerar os custos com processos judiciais) contribuiu positivamente para os resultados. O banco americano tem intenção de prosseguir os esforços nesta matéria, aumentando o investimento na banca eletrónica (menores custos de agência). Estes custos estão ainda a um nível mais elevado que o dos seus competidores, o que diminui a capacidade de remunerar os acionistas (reduzimos a previsão de dividendos para 2015 de 0,3 para 0,25 dólares por ação) e fortalecer o balanço.
Para 2015 e 2016, esperamos agora lucros por ação de 1,5 dólares (antes, 1,4) e 1,8 (inalterado), respetivamente, assentes na baixa taxa de desemprego nos Estados Unidos, no aumento das despesas de consumo das famílias e na recuperação das taxas de juro devido à política da Reserva Federal. A ação está corretamente avaliada.
Cotação à data de análise: 17,95 USD