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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hA queda do lucro face ao mesmo período de 2014 foi amparada por fatores não recorrentes, nomeadamente ganhos cambiais. Apesar da descida da cotação, não é oportunidade de compra. Pode manter.
O volume de negócios (VN) da Teixeira Duarte (+0.8%) ficou praticamente ao nível do 1.º trimestre de 2014. Esta estagnação deve-se sobretudo à queda de 15% no VN da Construção, dada a conclusão de uma grande obra na Venezuela em 2014. A margem EBITDA deste segmento foi mesmo negativa, arrastando a margem do grupo para 9,6%.
Embora alguma recuperação seja expectável, a fraqueza no core business da construtora (42% do VN) não deixa de ser preocupante, até porque a carteira de encomendas não está a crescer (2300 milhões de euros). Atualmente, quase 80% do EBITDA do grupo provém da atividade Imobiliária (em Angola e no Brasil, sobretudo) e Automóvel, que em conjunto representam apenas 25% do VN, estando os resultados da Teixeira Duarte muito vulneráveis ao abrandamento destes países (como já acontece na venda de ligeiros em Angola) ou a um aumento da concorrência.
O endividamento e os encargos com juros aumentaram, mas o grupo registou consideráveis ganhos cambiais no trimestre. Os fatores não-recorrentes podem permitir à construtora atingir a nossa previsão de 0,07 euros de lucro por ação para 2015, mas revemos 2016 em baixa para 0,06 euros (antes 0,07) e esperamos um menor crescimento nos próximos exercícios.
Cotação à data de análise: 0,51 EUR
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