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Questão do investidor: comprar ações em Xangai
Há 7 anos - 16 de junho de 2015O investimento direto em bolsa acarreta inúmeros riscos, pelo que deve ser uma decisão bem ponderada. No caso dos mercados emergentes, os riscos são naturalmente acrescidos, pelo que é preferível não optar pela negociação direta.
Devido à menor regulamentação, as contas das empresas e as transações efetuadas nestes mercados tendem a ser pouco transparentes. Se nos mercados ditos desenvolvidos ocorrem fraudes importantes, quanto mais em bolsas onde a supervisão tende a ser mínima.
Especificidades chinesas
Devido aos controles governamentais aos movimentos de capitais e a divisão do mercado acionista chinês em vários compartimentos (ações de várias classes cotadas em diferentes bolsas), as distorções ainda podem ser amplificadas. Mesmo assim, as ações do tipo H, cotadas em Hong Kong, oferecerão mais garantias de transparência do que, por exemplo, as ações tipo B de Xangai. Para todos os efeitos, a praça financeira de Hong Kong está classificada como mercado desenvolvido.
Montante insuficiente
Acresce ainda que o montante referido de 200 euros por transação é claramente desadequado para o investimento direto em bolsa, sobretudo num mercado “exótico”. Mesmo para as bolsas desenvolvidas aconselhamos cerca de 1000 euros por forma a diluir eficazmente os custos. E, no global um montante mínimo de investimento de 10 mil euros para ter uma carteira bem diversificada.
Vá via fundos
Para beneficiar do potencial da China sem correr riscos excessivos é claramente preferível dedicar uma pequena parte da sua carteira a um fundo de ações chinesas. Consulte o fundo recomendado. Mesmo que ocorram problemas em empresas específicas, pela sua dimensão e diversificação, um fundo permitirá escudá-lo melhor das nefastas surpresas que a falta de transparência dos mercados tendem a esconder.
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