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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hO resultado líquido foi negativo em 2,7 milhões de euros (-0,03 euros por ação), mas representa apenas 1/4 do prejuízo registado no período homólogo. Encorajador, mas a ação continua cara. Venda.
O volume de negócios (VN) aumentou 14% face ao mesmo período de 2014, o que em conjunto com o controlo dos custos fixos e menores perdas relacionadas com os seus ativos não financeiros, impulsionou a margem EBITDA da Martifer (9% contra 2% antes), que conseguiu apresentar resultados operacionais positivos.
A recuperação do seu core business, a construção metálica (margem EBITDA 6%, que foi negativa durante todo o ano de 2014), foi o principal fator, já que o outro segmento, RE Developer, apesar de ter margens muito superiores, representa apenas 6% do VN. Na área financeira não houve uma evolução tão nítida, a alienação de ativos permitiu uma ligeira redução da dívida líquida mas esta é ainda elevada, e os custos financeiros não se reduziram significativamente. Nota ainda para o impacto neutro nas contas da divisão solar (descontinuada), até agora fonte de sucessivos prejuízos.
Perante esta evolução, revemos em alta significativa as estimativas para a Martifer. Esperamos ainda um prejuízo para 2015, de 0,03 euros por ação (-0,22 euros antes), e poderá sair do vermelho já em 2016: lucro de 0,01 euros por ação (-0,10 euros antes). Apesar das melhorias, a Martifer ainda está no vermelho e continua cara, pelo que recomendamos a venda.
Cotação à data de análise: 0,33 EUR
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