Aquando da publicação dos resultados anuais, o grupo anunciou a sua cisão em duas entidades. Uma operação que suscita muitas dúvidas. Aconselhamos que encaixe as mais-valias: venda.
A ideia já pairava há algum tempo: a CSC decidiu dividir-se em duas entidades. Uma será especializada em serviços informáticos para o setor público nos Estados Unidos e outra para os serviços públicos e privados em outros países. No quadro da operação (a finalizar até outubro), os acionistas receberão ações das duas empresas e um dividendo extra de 10,50 dólares.
Trata-se de uma decisão que não nos convence. Em primeiro lugar, parece ser sobretudo guiada por um desejo do grupo se auto promover após alguns falhanços recentes do que por motivos operacionais. Em segundo lugar, surge após três bons anos e com o potencial para melhorar a rentabilidade a parecer esgotado.
Além disso, o crescimento do volume de negócios ainda permanece ausente. No conjunto do exercício 2014/15 (que terminou em março), o volume de negócios caiu 6,3% e, para 2015/16, as previsões de lucros são dececionantes. Esperamos que lucros por ação de 4,65 dólares em 2015/16 e 4,90 dólares em 2016/17.
Embora a ação não esteja particularmente sobrevalorizada, dadas as questões suscitadas pela operação, bem como a forte subida da cotação nos últimos meses, aconselhamo-lo a encaixar as mais-valias com este título: alteramos o conselho de manter para vender. Há oportunidades de investimento mais atrativas no mesmo setor como a IBM e a Accenture.