No primeiro trimestre fiscal, o volume de negócios ficou estável, mas os lucros dececionaram. O grupo está a tentar melhorar a eficiência e encontrar novas áreas de crescimento.
Pelo terceiro trimestre consecutivo, o volume de negócios aumentou nas lojas já existentes nos Estados Unidos. As vendas pela Internet também estiveram em bom plano (+17%). Contudo, as vendas fora dos EUA foram penalizadas pelo dólar forte: o volume de negócios mundial diminuiu 0,1% (+2,7% excluindo os efeitos cambiais).
Embora o lucro tenha recuado 7%, devido ao aumento de salários do pessoal nos EUA, aos investimentos em formação e no e-commerce, os lucros por ação foram de 1,03 dólares (a meio do intervalo de previsão do grupo). No entanto, os investidores esperavam mais.
Para o segundo trimestre, a Wal-Mart prevê que o lucro por ação fique entre 1,06 e 1,18 dólares (contra 1,22 no ano anterior). O grupo referiu ainda que, para o resto do ano, será penalizado por efeitos cambiais. Para impulsionar o crescimento, o grupo aposta claramente na Ásia.
O objetivo é abrir mais de 50 lojas na Índia nos próximos quatro a cinco anos e 115 lojas na China até 2017 (extensão em um terço a sua presença local). Pela nossa parte, reduzimos a previsão de lucro para 4,78 dólares por ação para o exercício em curso (contra 5,02 anteriormente) e 5,03 dólares para o próximo (antes 5,22). Ainda assim, à cotação atual, a Wal-Mart continua atrativa: pode comprar.