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Análise
Santander Brasil: saída da nossa seleção
Há 7 anos - 11 de maio de 2015
Os bons resultados deram um impulso exagerado à cotação, dada a situação no Brasil. Se ainda tem, aproveite para vender.
Os bons resultados deram um impulso exagerado à cotação, dada a situação no Brasil. Se ainda tem, aproveite para vender.
Os resultados do primeiro trimestre ficaram acima das nossas expectativas após dois trimestres dececionantes. O lucro líquido subiu 14,4% em relação ao primeiro trimestre de 2014. O grupo viu as receitas aumentarem 8%, graças principalmente às comissões, ou seja, na gestão de ativos. Mas foi especialmente a redução das provisões para crédito malparado e o controlo de custos (um dos pilares estratégicos do Santander Brasil) que contribuíram para os bons resultados.
Excluindo aquisições e efeitos cambiais, o montante de crédito concedido subiu apenas 1,6%. Um ritmo muito baixo e que reflete a crise no Brasil. O maior custo de crédito (aumento do juros) e a necessidade de o Estado cortar na despesa pública vão pesar no consumo das famílias ao longo dos próximos trimestres.
Na sequência destes resultados, subimos as nossas estimativas de lucro de 0,17 para 0,20 dólares por ação em 2015. Esperamos que o lucro permaneça estável em 2016. Os menores custos e o acréscimo das receitas com comissões darão para compensar o aumento do incumprimento nos créditos.
Desde o final de 2014, a empresa-mãe espanhola, o Santander detém 89% da sua subsidiária brasileira e não prevê uma oferta de compra.
Cotação à data de análise: 5,84 dólares
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