O negócio internacional, pela primeira vez, supera as operações em Portugal, sendo o motor do crescimento da empresa no 1.º trimestre de 2015, contrariando a tendência do segmento interno. Mantenha em carteira.
O primeiro trimestre de 2015 foi histórico para a Novabase, na medida em que pela primeira vez, o negócio internacional ultrapassou a atividade em Portugal, respondendo já por 51% pela faturação da empresa (note-se que o seu objetivo era que ficasse entre os 40 e os 45%). Este segmento cresceu 52% e permitiu compensar a contração do mercado nacional, permitindo que o volume de negócios da empresa tivesse subido 5% face ao período homólogo.
Fruto de medidas que a Novabase adotou no fim de 2014, a empresa começou já a registar melhorias ao nível operacional, e visível no alargamento, ainda que ligeiro, da margem do EBITDA para 7,4% (contra 7% no período homólogo). No entanto, os custos financeiros foram mais pesados que o previsto, sobretudo devido às diferenças cambiais registadas.
Neste contexto, o lucro por ação no primeiro trimestre ficou-se nos 0,06 euros, quando um ano antes tinha-se situado nos 0,05 euros. Considerando os resultados trimestrais agora divulgados, revimos em baixa ligeira as nossas estimativas do lucro por ação para 2015, de 0,20 para 0,19 euros. Para 2016, mantemos sensivelmente a previsão de 0,29 euros.
Posto isto, não alteramos o nosso conselho: mantenha esta ação, que continua corretamente avaliada.
Cotação à data de análise: 2,52 EUR